Ao assinar sua ficha de filiação ao Partido Socialista Brasileiro, o ex-prefeito de São Gabriel Baltazar Balbo Teixeira, ingressou na sexta agremiação política de sua longa carreira. O diferencial é que, pela primeira vez, Balbo adere a uma sigla de espectro ideológico mais à esquerda, pois sua trajetória política foi construída em siglas de centro-direita.
Apesar da simpatia pelo trabalhismo quando líder estudantil, foi na base do regime militar que Balbo Teixeira construiu sua vitoriosa carreira política, aderindo inicialmente ao movimento jovem da Aliança Renovadora Nacional (Arena). Já na redemocratização, quando o bipartidarismo se esfacela em várias siglas, adere ao Partido Democrático Social (PDS), pelo qual cumpre seu primeiro mandato de prefeito.
Em 1987, torna-se o responsável pela criação do Partido Liberal (PL) no Rio Grande do Sul, tornando-se seu presidente estadual, concorrendo a deputado federal nas disputadas eleições de 1990. Acabaria expulso do PL pelo seu então presidente, Onyx Lorenzoni, após a campanha eleitoral de 1994, por apoiar abertamente um candidato de fora da sigla – Marcelo Balbo Teixeira, do PFL – para deputado estadual.
No ano seguinte, ingressaria no PFL – partido onde permaneceu mais tempo, e que definiu sua identidade política - , onde, por ironia do destino, acabaria sendo novamente companheiro e desafeto de Onyx Lorenzoni, com quem outra vez se atritaria. Nesta sigla, permaneceu de 1995 a 2007, tornando-se uma das maiores referências do liberalismo no Estado.
Em 2007, começa a dar uma guinada ideológica. Com a mudança do PFL para Democratas, Balbo se torna uma das lideranças que migraria para outras hostes, no caso, o PR do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, nascido naquele ano da fusão entre o Prona de Enéas Carneiro e o PL, que ficou com a imagem profundamente abalada pelos escândalos do Mensalão. A intenção, já naquela época, era filiar-se ao PSB, mas foi aconselhado pelo deputado federal Paulo Pimenta a engrossar as fileiras do novo partido, que viria a reforçar a base de sustentação do presidente Lula. A mudança ideológica para um viés mais à esquerda foi ficando patente na campanha eleitoral do ano passado, com o apoio do PT e a presença em sua campanha de nomes como o senador Paulo Paim e a comunista Manuela D’Ávila, além de declarações de simpatia ao MST, que lhe renderam desconfiança de seu eleitorado tradicional junto aos proprietários rurais locais.
Migrando para o PSB, Balbo tem pela frente a antipatia do diretório local, presidido pelo atual secretário da Agricultura Erasmo Chiapetta, e que tem como principal liderança a vice-prefeita Sandra Weber, ela própria uma pré-candidata à Assembléia Legislativa.
Apesar da simpatia pelo trabalhismo quando líder estudantil, foi na base do regime militar que Balbo Teixeira construiu sua vitoriosa carreira política, aderindo inicialmente ao movimento jovem da Aliança Renovadora Nacional (Arena). Já na redemocratização, quando o bipartidarismo se esfacela em várias siglas, adere ao Partido Democrático Social (PDS), pelo qual cumpre seu primeiro mandato de prefeito.
Em 1987, torna-se o responsável pela criação do Partido Liberal (PL) no Rio Grande do Sul, tornando-se seu presidente estadual, concorrendo a deputado federal nas disputadas eleições de 1990. Acabaria expulso do PL pelo seu então presidente, Onyx Lorenzoni, após a campanha eleitoral de 1994, por apoiar abertamente um candidato de fora da sigla – Marcelo Balbo Teixeira, do PFL – para deputado estadual.
No ano seguinte, ingressaria no PFL – partido onde permaneceu mais tempo, e que definiu sua identidade política - , onde, por ironia do destino, acabaria sendo novamente companheiro e desafeto de Onyx Lorenzoni, com quem outra vez se atritaria. Nesta sigla, permaneceu de 1995 a 2007, tornando-se uma das maiores referências do liberalismo no Estado.
Em 2007, começa a dar uma guinada ideológica. Com a mudança do PFL para Democratas, Balbo se torna uma das lideranças que migraria para outras hostes, no caso, o PR do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, nascido naquele ano da fusão entre o Prona de Enéas Carneiro e o PL, que ficou com a imagem profundamente abalada pelos escândalos do Mensalão. A intenção, já naquela época, era filiar-se ao PSB, mas foi aconselhado pelo deputado federal Paulo Pimenta a engrossar as fileiras do novo partido, que viria a reforçar a base de sustentação do presidente Lula. A mudança ideológica para um viés mais à esquerda foi ficando patente na campanha eleitoral do ano passado, com o apoio do PT e a presença em sua campanha de nomes como o senador Paulo Paim e a comunista Manuela D’Ávila, além de declarações de simpatia ao MST, que lhe renderam desconfiança de seu eleitorado tradicional junto aos proprietários rurais locais.
Migrando para o PSB, Balbo tem pela frente a antipatia do diretório local, presidido pelo atual secretário da Agricultura Erasmo Chiapetta, e que tem como principal liderança a vice-prefeita Sandra Weber, ela própria uma pré-candidata à Assembléia Legislativa.
